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Julho 2014, EMPRESAS

Uma fonte energética amiga do ambiente


O Grupo Enerpellets desenvolve a sua atividade na produção de pellets, um biocombustível natural e renovável, capaz de ser uma fonte de energia elétrica e térmica. Com uma produção anual de 230 mil toneladas de pellets, e facturação anual superior a 30 milhões de euros, distribuída por duas unidades de produção localizadas no centro do país, o grupo pretende valorizar e aproveitar as potencialidades da nossa floresta para a produção deste biocombustível. Sendo uma fonte energética limpa e ecológica, o pellet consegue competir com os poluentes combustíveis fósseis na geração de energia a nível industrial e doméstico, contemplando poupanças significativas nos custos energéticos e no respeito pelo meio ambiente. O Grupo acaba de lançar a sua marca própria de sacos de pellets premium de 15 kg, a RUBRO, marca esta certificada pela norma de qualidade europeia EN Plus A1.

O Grupo Enerpellets surge em 2007 com a missão de operar no setor energético, nomeadamente na produção de pellets, um biocombustível natural produzido a partir dos desperdícios da transformação madeira. A primeira unidade de produção do grupo, com o nome Enerpellets, foi construída em Pedrogão Grande e começou a laborar no início de 2009, contemplando um investimento total superior a 13 milhões de euros. Já em 2012, investindo mais de 14 milhões de euros, entra em funcionamento a PellestsFirst, a segunda unidade de produção do grupo, situada em Alcobaça, preparada teconologicamente para produzir um pelete de elevados padrões de qualidade, o pellet premium, EN Plus A1. Ao todo, o grupo Enerpellets emprega diretamente próximo de 90 pessoas e em 2013 atingiu um volume de negócios superior a 30 milhões de euros. Com a marca própria de produto em sacos de 15 kg lançada em 2013, a Rubro, o grupo tem uma produção anual conjunta de 230 mil toneladas de pellets, a larga maioria destinando-se à exportação para vários países europeus. “Este é um tipo de indústria que traduz 100% de valor acrescentado para o país, uma vez que não importa matérias-primas e exporta quase a totalidade da sua produção”, salienta Alexandre Magalhães, presidente do concelho de administração do Grupo Enerpellets. Além dos benefícios económicos deste setor, importa referir os seus inúmeros benefícios ambientais, “é uma indústria muito limpa, aqui não utilizamos nenhum combustível fóssil, pois secamos a madeira e sai vapor de água pelas chaminés, não utilizamos qualquer produto químico e as emissões de CO2 são neutras. Estamos a produzir um recurso renovável com métodos renováveis”, explica Alexandre Magalhães.
O processo produtivo dos pellets é feito com base na biomassa florestal, isto é, com resíduos da exploração florestal. “Essa é a nossa matéria-prima, a madeira nobre
do pinheiro vai para a serração, aproveitamos o restante dos abates e também os subprodutos da indústria da serração. Depois através de um processo fabril de redução do tamanho da partícula e homogeneização desse material, após retirar a humidade e ter uma grande compactação, produzimos o tal biocombustível renovável, que é definido por pellets de biomassa florestal”, explicita Alexandre Magalhães. Apesar de as duas unidades industriais do grupo produzirem pellets, a fábrica de Pedrogão Grande centrou-se na produção de um género de pellet mais orientado para o ramo indus- trial, enquanto a unidade de Alcobaça produz um pellet premium dirigido ao setor comercial e a clientes domés- ticos. O pellet industrial tanto pode servir para aqueci- mento como para produção de eletricidade em grande escala, “este biocombustível compete com os outros combustíveis para a produção de eletricidade. Em países da Europa que operam centrais termoelétricas a carvão, por uma questão ecológica, para cumprir os objetivos de Bruxelas em termos de energias renováveis, e por uma questão de economicidade, importam o pellet, que é energia renovável, e utilizam-no nas centrais para produzir eletricidade, em detrimento do carvão, que é um combustível fóssil”, refere Alexandre Magalhães. “Quanto à produção para o segmento de mercado comercial e doméstico, os pellets concorrem com o gasóleo de aquecimento, o gás natural e propano e a eletricidade para aquecimento e produção de vapor, e aí o pellet é altamente competitivo em termos económicos, representando uma poupança entre 30% a 50% do custo, conforme o combustível que substitui”, acrescenta o presidente do concelho de administração do Grupo Enerpellets. Mediante o crescimento das vendas do pellet premium, o objetivo do grupo é centrar-se cada vez mais na produção deste tipo de produto, mais competitivo em termos de preço e valor acrescentado, e mais produtivo em relação à energia que produz. A unidade de Alcobaça está certificada internacionalmente pela norma EN Plus A1 para produzir este tipo de pellet e a unidade de Pedrogão Grande está em fase final de certificação, tendo sido objecto de um investimento adicional em 2012 para esse efeito.
Apesar de o Grupo Enerpellets ser relativamente recente, ele distingue-se da concorrência pela dimensão e pela tecnologia produtiva avançada das suas fábricas, o que gera um produto com muita qualidade. Tudo isso se reflete no sucesso empresarial do grupo, o qual se prepara para operar novos investimentos no nosso país
como no estrangeiro. Em Pedrogão Grande está em construção outra unidade do grupo que custará quase 2 milhões de euros. “Estamos a construir uma fábrica para tratamento de casca de pinheiro. Como para produzir pellet premium retiramos a casca do pinheiro, e só necessitamos parte dessa casca como biocombustível para a nossa fornalha, temos casca em excedente, sendo que essa casca irá ser tratada e servirá para fins paisagísticos e para produção de substratos de plantas. É uma complementaridade do nosso negócio, também cerca de 100% para exportação e 0% de importação”, enuncia Alexandre Magalhães. No entanto, o principal investimento do Grupo Enerpellets será nos EUA. Com vista a duplicar a sua produção anual de pellets, o grupo irá investir 60 milhões de dólares na construção de uma fábrica no norte do estado da Flórida. “A empresa vai investir no estrangeiro porque não há matéria-prima em Portugal suficiente. Têm-se aposta- do maioritariamente no eucalipto e estamos a ver a floresta do pinho a acabar, começando a por em risco toda a fileira industrial associada ao pinho, como é a dos pellets”, lamenta Alexandre Magalhães. O início da construção desta fábrica está prevista para Janeiro de 2016 e irá criar cerca de 80 postos de trabalho. Alexan- dre Magalhães lamenta ao referir “Tenho muita pena que este investimento não possa ser realizado em Portugal, pois geraria centenas de postos de trabalho indirectos,
100% de exportações, e dinamização da indústria nacional de equipamentos. Bastaria para tal que os Governos soubessem retirar todo a produtividade da nossa floresta, que dizem os especialistas poder ser incrementada, em termos de produtividade anual, em 1/3.”
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